domingo, 17 de junho de 2012

O fim da dor de cabeça.

E de novo a dor de cabeça.
Pela 10ª vez no ano, por favor, me desculpem os descolados, 
Mas to sofrendo por amor, 
Só pra me machucar, essa porra dói mais do que queimadura, é como se meu brinquedo favorito fosse roubado por alguém que não gosta de carrinhos tunados.
E eu adoro carrinhos tunados.
Eu, agora eu to anestesiada pela falta do seu afeto, não quero mais sentir dor de cabeça, não por você, você nem merece.
Eu sou tão incrível, incrível o suficiente pra ficar sozinha, incrível o suficiente pra me curar sozinha, 
Só se esqueça do escuro, ao menos os segundo que estive com você, ao menos me deixe ir.
Me deixe ir como o dia mais bonito que tivemos juntos, me deixe ir pra rodoviária, me deixe ir pra minha casa, me deixe voltar ao meu caminho, mesmo que eu te deixe sozinho, me deixe ir com medo de eu não voltar, e eu não voltarei.
Agora respire o ar que eu ignoro, olhe os prédios que eu não vejo, e por um segundo, um pequeno segundo, se entristeça, não pela minha ausência, mas pela minha frequência, em seus pensamentos sujos.
Eu não amo mais você.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

A falta.


Eu só te conheço pelas suas palavras, cada dia mais familiares, cada dia menos chocantes,
nas fotos em que eu fico te admirando, seus olhos estão sempre brilhantes,
na verdade você está  sempre bonito, e me faz sentir sua falta,
a cada sonoridade na sua voz, nas gravações que você deixou,
todas as vogais ritmadas, eu diria que as amo...
Porque você me deixou, antes mesmo de eu nascer?
Porque não me esperou, porque não me viu crescer,
Se soubesse como eu sou igual a você, amo ao álcool e a nicotina,
O sexo, a sinceridade, e ser rejeitada.
É como se você fosse eu, e tudo entre a gente fosse misturado,
Até quando a gente odeia algo, ou quando a gente ignora isso,
Logo nos encontraremos, no inferno, ou no purgatório...
Nós nem acreditamos nisso, mas os mesmos vermes que te eliminaram, vão me eliminar, eu quero tudo como foi com você,
A boemia, o medo, a rejeição, a gloria, a fama, a volta por cima,
Quero um trago do seu cigarro, quero um gole do seu whisky, e o pássaro azul que vive no seu peito.